segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Obesidade infantil pode estar associada com alterações hormonais da tireoide

Um dos equívocos mais frequentes em Endocrinologia é colocar a culpa da obesidade na tireoide. Cerca de 20% das crianças obesas apresentam elevação do TSH, hormônio produzido na hipófise que serve para controlar a funcionamento da tireoide. Quando os níveis de TSH estão elevados no sangue, surge a suspeita de que a tireoide possa não estar funcionando direito. Contudo, nas crianças obesas, o que acontece é o seguinte:
1- o tecido gorduroso produz um hormônio chamado leptina, que controla a saciedade.
2- na criança obesa essa produção é excessiva e acaba estimulando o hipotálamo a produzir TRH.
3- o TRH acaba por estimular a hipófise a produzir TSH em excesso.

Conclusão: na maioria da vezes, a tireoide não é culpada, mas sim a vítima da obesidade, já que as alterações hormonais melhoram com o emagrecimento.


Dr. Mateus Dornelles Severo
Médico Endocrinologista
Doutor e Mestre em Endocrinologia - UFRGS
CREMERS 30.576 - RQE 22.991

Texto revisado em 5 de maio de 2019.

domingo, 27 de outubro de 2013

Síndrome de Down está associada a problemas na tireoide

Toda criança com síndrome de Down deve ter acompanhamento regular com endocrinologista. Se não tratadas corretamente, as alterações hormonais da tireoide podem prejudicar o crescimento e o desenvolvimento motor e intelectual.


Dr. Mateus Dornelles Severo
Médico Endocrinologista
CREMERS 30.576 - RQE 22.991
Santa Maria - RS
https://drmateusendocrino.com.br

Texto atualizado em 4 de novembro de 2018.

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Uma mentira e três verdades sobre refrigerantes

MENTIRA:
"Não existe evidencia científica que ligue os refrigerantes a obesidade."
- Katie Bayne, Presidente da Coca-Cola na América do Norte

VERDADE 1:
Cada lata de refrigerante tomado por dia, aumenta o risco de uma criança ficar obesa em 60%.
VERDADE 2:
Cada lata de refrigerante tomado por dia, aumenta o risco de doenças no coração em 19%.
VERDADE 3:
Beber um ou duas latas de refrigerante por dia, aumenta o risco de diabetes mellitus tipo 2 em 25%.

Fonte: The Real Bears Project



Dr. Mateus Dornelles Severo
Médico Endocrinologista
Doutor e Mestre em Endocrinologia - UFRGS
CREMERS 30.576 - RQE 22.991
Texto revisado em 30 de outubro de 2018.

domingo, 20 de outubro de 2013

Osteoporose: dicas para evitar quedas e fraturas

A osteoporose é uma doença silenciosa. A fratura, sua principal consequência, muitas vezes resulta de uma queda.
Trinta por cento das pessoas com mais de 65 anos cai pelo menos uma vez por ano.

ALGUMAS DICAS SIMPLES PARA EVITAR QUEDAS

1. Mantenha os ambientes com pinturas claras e boa iluminação.
2. Tenha um abajur no lado da cama. NUNCA levante no escuro durante a noite.
3. Evite tapetes e mesas de centro.
4. Cuide bem dos seus pés. Eles são seu apoio.
5. Pratique atividades físicas como caminhadas, alongamento e dança, que ajudam a melhorar o equilíbrio.


Dr. Mateus Dornelles Severo
Médico Endocrinologista
Doutor e Mestre em Endocrinologia - UFRGS
CREMERS 30.576 - RQE 22.991
Santa Maria - RS
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Texto atualizado em 19 de outubro de 2018.

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Como as mudanças do estilo de vida influem na vida do paciente diabético

O estudo Look Ahead, que acompanhou mais de 5 mil pacientes diabéticos por cerca de 10 anos em 16 centros médicos dos Estados Unidos, trouxe alguns resultados interessantes...
Diferente do imaginado, diminuir o peso de pacientes diabéticos com dieta e atividades físicas, não diminuiu o número de eventos cardiovasculares (infartos e isquemias, por exemplo).
Isso quer dizer que não adianta cuidar da alimentação e fazer exercícios quando se é diabético? Não é bem assim! Os participantes que perderam peso precisaram tomar menos remédios, tiveram menos apneia do sono e, os homens, tiveram menos problemas de ereção.
Resumindo, se você é diabético, vale sim a pena cuidar da alimentação e se manter ativo.
A figura a seguir mostra a máscara do CPAP, aparelho usado para tratar a apneia do sono.


Dr. Mateus Dornelles Severo
Médico Endocrinologista
Doutor e Mestre em Endocrinologia - UFRGS
CREMERS 30.576 - RQE 22.991.

Texto revisado em 7 de outubro de 2018.

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Hiperparatireoidismo: sempre lembrar após a menopausa

Apesar de pouco frequente, o hiperparatireoidismo é uma doença que precisa ser sempre lembrada em mulheres após a menopausa. O funcionamento excessivo das glândulas paratireoides é mais comum em mulheres após os 50 anos de idade e pode estar associado à osteoporose e a sintomas parecidos com depressão.
Mulher com osteoporose ou sintomas depressivos após a menopausa deve ser avaliada para hiperfuncionamento das paratireoides.
Fica a dica!

Temos quatro paratireoides e elas se localizam atrás da tireoide (veja a figura).



O vídeo a seguir traz mais detalhes sobre o hiperparatireoidismo.



Dr. Mateus Dornelles Severo
Médico Endocrinologista
Doutor e Mestre em Endocrinologia - UFRGS
CREMERS 30.576 - RQE 22.991
Santa Maria - RS
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Texto revisado em 8 de outubro de 2018.