sábado, 16 de agosto de 2014

Quanto maior o peso, maior o risco de câncer

Pesquisadores ingleses recentemente publicaram na revista Lancet o maior estudo já realizado até o momento sobre excesso de peso e risco de câncer. Dados de mais de 5 milhões de pacientes maiores de 16 anos foram avaliados. O período de acompanhamento foi de 7 anos e meio, em média. Segundo os pesquisadores, 17 dos 22 tipos de câncer avaliados foram mais frequentes em pessoas acima do peso. 

Abaixo, a lista como os 10 tipos de câncer mais frequentes em quem estava acima do peso.

1- útero
2- vesícula biliar
3- rim
4- fígado
5- colo do útero
6- intestino grosso
7- tireoide
8- leucemia
9- ovário
10- mama

Fonte: Medscape



Dr. Mateus Dornelles Severo
Médico Endocrinologista titulado pela SBEM
Doutor e Mestre em Endocrinologia pela UFRGS
CREMERS 30.576 - RQE 22.991

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

2 em cada 5 americanos desenvolverá diabetes

Segundo dados publicados na revista Lancet pelo CDC, órgão americano parecido com nosso Ministério da Saúde, cerca de 40% dos americanos desenvolverá diabetes mellitus tipo 2 em algum momento de suas vidas. Estes números preocupantes devem-se basicamente a dois fatores: obesidade e aumento da expectativa de vida. Isto é, quanto mais tempo uma pessoa estiver acima do peso, maior a chance dela vir a desenvolver diabetes.

Fonte: Medscape


Dr. Mateus Dornelles Severo
 Médico Endocrinologista
Doutor em Endocrinologia
CREMERS 30.576 - RQE 22.991
Santa Maria - RS

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Sementes oleaginosas ajudam a domar o diabetes

Apenas um punhado por dia

Mais um estudo sobre sementes oleaginosas mostrou benefício no controle do açúcar em pacientes com diabetes. Pesquisadores canadenses publicaram no final do mês de julho de 2014 uma revisão de 11 estudos com um total de 450 pacientes. O consumo de cerca de 50 gramas por dia de castanhas, nozes, pistaches, amêndoas ou avelãs ajudou a baixar significativamente tanto a glicemia em jejum quanto a hemoglobina glicada. Outros benefícios relatados foram diminuição do colesterol LDL (ruim) e dos triglicerídeos, aumento do colesterol HDL (bom) e diminuição da pressão arterial.



Alto valor nutricional pode explicar efeitos benéficos

Aparentemente, os benefícios se devem aos ácidos graxos polinsaturados (gorduras boas), fibras, vitaminas e antioxidantes presentes nestas oleaginosas. Contudo, como são bastante calóricas, os autores do estudo sugerem que elas substituam carboidratos refinados, como pão branco, ou proteínas de origem animal, como a carne vermelha, na dieta.


Vale a pena investir!

Como o número de pacientes foi pequeno e a duração do acompanhamento, limitada, estudos maiores são necessários para avaliar desfechos como diminuição de doenças no coração e vasculares. No entanto, consumir nozes e castanhas desde já é potencialmente muito benéfico para quem tem diabetes.


Dr. Mateus Dornelles Severo
Médico Endocrinologista titulado pela SBEM
Doutor e Mestre em Endocrinologia pela UFRGS
CREMERS 30.576 - RQE 22.991
Santa Maria - RS

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Cinco porções por dia de frutas ou vegetais

Cinco porções para viver mais!



Pesquisadores de Harvard publicaram recentemente o resultado de uma extensa revisão da literatura médica que procurou saber quantas porções de frutas ou verduras são suficientes para reduzir mortes. Estudos desde a década de 1950 foram considerados desde que apresentassem dados sobre mortalidade total, por doenças cardíacas ou por câncer. Segundo os autores, cada porção de fruta ou vegetais diminui o risco de morte entre 4 e 8 porcento até o total de 5 porções. Isto é, comer 5 ou mais porções de frutas ou vegetais todos os dias, cerca de 400 gramas, reduz o risco de morrer em 26 por cento. Um ótimo motivo para começar a ter melhores hábitos alimentares: viver mais!

Fonte:
Medscape


Dr. Mateus Dornelles Severo
Médico Endocrinologista titulado pela SBEM
Doutor e Mestre em Endocrinologia pela UFRGS
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Texto revisado em 1 de maio de 2020.

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Como calcular o IMC (índice de massa corporal)

O cálculo do IMC é muito simples. Basta dividir o peso pelo quadrado da altura, como mostra a fórmula a seguir:

IMC = peso (kg) / altura (m) x altura (m)

Exemplo:

Qual o IMC de uma mulher com 65 kg e 1,53 m de altura? O peso dela é excessivo?

IMC = 65 / 1,53 x 1,53
IMC = 65 / 2,34
IMC = 27,77 kg/m2 (ou seja, sobrepeso)




Dr. Mateus Dornelles Severo
Médico Endocrinologista titulado pela SBEM
Doutor e Mestre em Endocrinologia pela UFRGS
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Texto revisado em 26 de abril de 2020.

terça-feira, 5 de agosto de 2014

Sintomas do hipotireoidismo


A falta dos hormônios tireoidianos lentifica o metabolismo e leva a uma série de sinais e sintomas. Os mais frequentes são:
- bócio (aumento do tamanho da tireoide)
- cansaço
- lentidão
- frio excessivo
- inchaço nos olhos
- dificuldade em se exercitar
- rouquidão
- apneia do sono
- constipação
- irregularidades menstruais

Alguns vídeos interessantes sobre hipotireoidismo do meu canal no YouTube.

1- HIPOTIREOIDISMO e APARELHO DIGESTIVO



2- HIPOTIREOIDISMO e PELE



Dr. Mateus Dornelles Severo
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Texto revisado em 26 de março de 2020.

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Aplicando a insulina corretamente

Não basta saber qual a dosagem de insulina. É muito importante saber aplica-lá corretamente. Independente do dispositivo usado, caneta ou seringa, siga os passos a seguir:

1- escolha uma das áreas possíveis para a injeção. Como a insulina é absorvida mais rapidamente na região abdominal do que nas coxas e nádegas, prefira a barriga sempre que for usar insulina de ação rápida. Nos braços, a insulina é absorvida em uma velocidade intermediária.

Locais para aplicação da insulina

2- não é necessário limpar a pele com álcool. Isso torna a injeção mais dolorosa, além de não prevenir infecções.

3- pince a pele entre os dedos e insira a agulha em ângulo de 90 graus com pele. Isso garante que a insulina seja administrada no tecido subcutâneo. A técnica incorreta pode fazer com que a insulina seja aplicada dentro do músculo ou dentro da derme, o que pode ser doloroso e causar problemas de absorção.

A agulha deve entrar em  ângulo reto para que a insulina seja depositada no tecido subcutâneo

4- caso esteja usando uma seringa, puxe levemente o êmbolo e observe se houve refluxo de sangue. Se sim, retire a agulhe e repita o processo em outro lugar.

5- no momento da injeção, empurre o êmbolo até o fundo e conte 3 a 5 segundos. Isso serve para garantir que a insulina tenha tempo de ser injetada, principalmente quando se utilizar agulhas muito finas.

Dr. Mateus Dornelles Severo
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Texto revisado em 2 de fevereiro de 2020.

domingo, 3 de agosto de 2014

Qual a melhor maneira de aplicar insulina: seringa ou caneta?

Quem vence o embate entre canetas e seringas? Veja a seguir...

Vantagens das canetas:
1- insulina e método de injeção no mesmo dispositivo.
2- facilidade de transportar e manusear, principalmente no caso de crianças e idosos.
3- maior conforto devido a agulhas mais curtas e mais finas.
4- menos chance de erro na dose, principalmente em doses pequenas.

Caneta para aplicação de insulina

Vantagens das seringas:
1- baixo custo.
2- possibilidade de misturar as insulinas em alguns casos.

Seringa para aplicação de insulina
Como podemos ver, as canetas ganham de goleada!

Para maiores informações sobre insulinas, clique no link a seguir.


Dr. Mateus Dornelles Severo
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Texto revisando em 16 de janeiro de 2020.

sábado, 2 de agosto de 2014

Demanda por endocrinologistas aumentando nos Estados Unidos

Na última semana do mês de julho de 2014, o Center for Disease Control and Prevention's, órgão americano similar ao nosso Ministério da Saúde, divulgou dados no mínimo preocupantes. Entre 2005 e 2010, o aumento da prevalência de diabetes vez o número de consultas por essa doença aumentar em 20 porcento. Em outros números, os pacientes diabéticos gastam 2,3 vezes mais que os pacientes não diabéticos com serviços de saúde, valor estimado em 245 bilhões de dólares por ano!
Ter hábitos saudáveis além de prevenir diabetes, ajuda a economizar dinheiro. Fica a dica.

Fonte: Medscape



Dr. Mateus Dornelles Severo
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