A densitometria é o exame que avalia a massa óssea
A densitometria óssea é importante na avaliação do risco de fraturas associadas à diminuição da massa óssea. Tanto o quadril quando a coluna lombar são avaliados através deste exame. Pacientes com escore T menor que -2,5 recebem o diagnóstico de osteoporose e devem ser devidamente avaliados e tratados. Já os indivíduos com escore T menor que -1,0, recebem o diagnóstico de osteopenia. Contudo, se já tiverem sofrido alguma fratura, os pacientes com osteopenia devem ser abordados de maneira idêntica aos quem têm osteoporose.
Exame de raio-X mostrando fratura vertebral. |
A pesquisa de fraturas é importante, pois muda a abordagem terapêutica
Algumas fraturas, como a do colo do fêmur e do punho, são de fácil diagnóstico. Já as fraturas vertebrais podem passar despercebidas devido a ausência de sintomas. Mas quem deve ser investigado para fraturas vertebrais assintomáticas? Segundo a International Society for Clinical Densitometry, todo paciente com escore T menor que -1,0 mais um dos critérios abaixo, merece investigação através de exames de imagem:
- mulheres com 70 anos ou mais ou homens com 80 anos ou mais;
- redução da estatura maior que 4 centímetros;
- qualquer relato de fratura na coluna;
- tratamento com corticoides por mais de 3 meses (prednisona 5 mg ou equivalentes).
Referência:
1- International Society for Clinical Densitometry (ISCD): Official positions – Adult.
Dr. Mateus Dornelles Severo
Médico Endocrinologista titulado pela SBEM
Doutor e Mestre em Endocrinologia pela UFRGS
CREMERS 30.576 - RQE 22.991
Santa Maria - RS
Texto revisado em 22 de novembro de 2020.
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