domingo, 28 de setembro de 2014

Indústria de refrigerantes promete reduzir calorias

No final do mês de setembro de 2014, as três maiores indústrias de refrigerantes dos Estados Unidos (Coca-Cola Co, PepsiCo Inc e Dr. Pepper Snapple Group Inc) anunciaram que pretendem reduzir em até 20% a quantidade de calorias dos seus produtos até o ano de 2025. Segundo as empresas, a ideia é oferecer opções de bebidas com menor densidade calórica e campanhas educativas para que a população possa fazer melhores escolhas.
Apesar da meta estar aquém do esperado, em níveis populacionais, através de pequenas mudanças já conseguimos grandes impactos.
Aguardemos políticas assim para o Brasil também!

Fonte: Medscape


Dr. Mateus Dornelles Severo
Médico Endocrinologista titulado pela SBEM
Doutor e Mestre em Endocrinologia pela UFRGS
CREMERS 30.576 - RQE 22.991
Santa Maria - RS
https://drmateusendocrino.com.br

domingo, 21 de setembro de 2014

Malefícios da dieta sem glúten

Sai glúten, saem outros nutrientes importantes também!

A exclusão completa de nutrientes da dieta é algo que pode trazer mais prejuízos que benefícios à saúde. O glúten, proteína encontrada em cereais como trigo, aveia e cevada, vem sendo incorretamente incriminado por problemas como obesidade e excluído do cardápio de muita gente que não precisaria restringi-lo. Doença celíaca, sensibilidade não celíaca ao glúten e alergia são pouco frequentes e devem ser devidamente diagnosticadas por um médico antes que se indique uma dieta livre de glúten. Pessoas que eliminam as fontes de glúten por conta própria podem ter impacto negativo no aporte energético, de fibras e de vitaminas do complexo B.



Alimentos glúten-free podem custar mais caro

Desde que os supostos malefícios do glúten começaram a ser bradados aos quatro ventos em 2010, as empresas que vendem alimentos glúten-free vem apresentando expansão de 30 a 40% ao ano. Nos Estados Unidos o setor já movimenta 5 bilhões de dólares por ano! Interessante, não? Ao que parece, tem gente ganhando muito dinheiro vendendo alimentos supostamente mais saudáveis a quem não precisaria consumi-los se não pertencesse a cerca de 1% da população que realmente tem intolerância ao glúten. Pense nisso quando for trocar seu pãozinho integral de custo acessível pelo alimento glúten-free bem mais caro.

Dr. Mateus Dornelles Severo
Médico Endocrinologista titulado pela SBEM
Doutor e Mestre em Endocrinologia pela UFRGS
CREMERS 30.576 - RQE 22.991
Santa Maria - RS
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Texto revisado em 2 de maio de 2020.

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Potássio para baixar a pressão

Tão importante quando reduzir a ingestão de sódio é aumentar o consumo de potássio. Segundo a Organização Mundial da Saúde, deveríamos consumir cerca de 4,7 gramas de potássio por dia.  Contudo, a média do brasileiro é de apenas 2,3 gramas. Uma extensa revisão publicada em 2013 na revista BMJ mostrou que aumentar o consumo de potássio é capaz de reduzir tanto a pressão sistólica quanto a diastólica em pacientes hipertensos e consequentemente o risco de isquemias (AVCs).
Mas em quais alimentos encontramos o potássio? Nas frutas e vegetais, principalmente.


Segue uma lista de 10 alimentos ricos em potássio.

1- Manga palmer - 785 mg por unidade
2- Extrato de tomate - 680 mg por 100 g
3- Banana-nanica - 564 mg por unidade
4- Milho - 555 mg por espiga
5- Romã - 485 mg por unidade
6- Mamão papaia - 352 mg por unidade
7- Goiaba - 336 mg por unidade
8- Água de coco - 324 mg por copo de 200 mL
9- Aveia em flocos -216 mg por 3 colheres de sopa
10- Abacate - 206 mg em 1/4 de unidade

Fontes: Medscape e revista Saúde É Vital

Dr. Mateus Dornelles Severo
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Doutor e Mestre em Endocrinologia pela UFRGS
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Texto revisado em 2 de maio de 2020.

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Adoçantes podem estar associados a aumento da glicose

Pode parecer contraditório a primeira vista, mas estudo publicado recentemente na revista Nature, uma das publicações científicas mais respeitadas do mundo, apresentou dados que põem aspartame, sucralose e sacarina no banco dos réus. "Nós percebemos que os adoçantes artificiais podem causar aumento dos níveis de açúcar no sangue, coisa que queremos prevenir quando os consumimos", afirmou o pesquisador israelense Eran Elinav, que participou do estudo.
Aparentemente os adoçantes alteram a flora intestinal, isto é, propiciam que bactérias deletérias se proliferem dentro do intestino. Estes microrganismos participam da digestão fornecendo calorias extras através de ácidos graxos de cadeias curtas. Isto pode culminar em níveis elevados de açúcar no sangue.
Como os resultados são preliminares e em modelos, estudos maiores realizados em seres humanos precisam ser conduzidos antes que se possa dizer que não devemos consumir adoçantes. De qualquer forma, fica o alerta, já que outros estudos mostraram que o consumo regular de refrigerantes mesmo nas versões diet, light ou zero está associado a aumento no risco de se desenvolver diabetes.
Fonte: Medscape



Dr. Mateus Dornelles Severo
Médico Endocrinologista titulado pela SBEM
Doutor e Mestre em Endocrinologia pela UFRGS
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